ÁGUAS ENCANTADAS: gênero e sexualidades no imaginário ribeirinho amazônico

  • Cláudia Maria Maria

Resumo

Este texto entrelaça imagens simbólicas e comportamentos sociais e, este entretecer de artefatos culturais tem consistido em irresistível desafio para problematizar as relações de gênero e as sexualidades. Nos mergulhos na crítica do que somos, do que nos tornamos, das implicações políticas e culturais de nossas produções de conhecimento experiencio a potência da articulação do imaginário das águas, gênero e sexualidades para incomodar, instigar, incitar, sentir, desafiar agir, refletir sobre as naturalizações, as normatizações, os delírios classificatórios de paradigmas tradicionais. Inundada pela sensibilidade amazônica e sua efervescência de significados usufrui dos estudos da obra do professor Paes Loureiro e as potencialidades dos mergulhos no imaginário das águas foram sobremaneira ampliadas. Iniciei os estudos da cultura amazônica de matriz ribeirinha, concretizada em mitos, artes e seus reflexos nas relações sociohumanas. Quantas histórias, diferenças, conceitos, relações de poder e de resistência encharcaram-me ao contatar a produção teórica de João de Jesus Paes Loureiro (2000a, 2000b, 2000c, 2002, 2008, 2011) nos estudos realizados no Seminário: “A Cultura Amazônica na atualidade da Cultura do Mundo”. Apresento, neste texto, algumas reflexões que me instigaram.

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Biografia do Autor

Cláudia Maria Maria
Professora Titular do Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras (MG)
Publicado
2018-02-21
Como Citar
Maria, C. M. (2018). ÁGUAS ENCANTADAS: gênero e sexualidades no imaginário ribeirinho amazônico. InterMeio: Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Educação - UFMS, 23(46). Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/intm/article/view/5622
Seção
Artigos - Dossiê