ROQUENTIN, CONTIGÊNCIA E NÁUSEA

Palavras-chave: Náusea. Sartre. Existencialismo. Contingência.

Resumo

Neste artigo faremos uma breve análise acerca da náusea e o sentimento de existência no romance, A Náusea, de Jean-Paul Sartre. Pretendemos neste ensaio enfatizar como o sentimento de náusea está ligado à consciência de que a existência é pura contingência, pura gratuidade, ou seja, não ligada a nenhuma causalidade que dê um significado, a priori, para a existência. A inquietação existencial de Roquentin é fruto da consciência que, gradualmente, se depara com sua própria realidade contingente.

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Biografia do Autor

Luis Anderson de Moraes Diaz, Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo

Cursando MBA em Cinema pela Faculdade Max Planck E Latin American Film Institute; Mestre em Filosofia pela Universidade São Judas Tadeu (Bolsista da CAPES); especialização em Filosofia Moderna e Contemporânea pelo Centro Universitário Moura Lacerda (2010), especialização em Direito Educacional pelo Centro Universitário Claretiano (2007), Licenciatura Plena em Filosofia pelo Centro Universitário Moura Lacerda (2005). Professor efetivo de Filosofia na Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo.

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Publicado
2017-08-20
Como Citar
de Moraes Diaz, L. A. (2017). ROQUENTIN, CONTIGÊNCIA E NÁUSEA. Eleuthería - Revista Do Mestrado Profissional Em Filosofia Da UFMS, 2(2), 24 - 45. Recuperado de https://periodicos.ufms.br/index.php/reveleu/article/view/4135
Seção
Artigos